22 março, 2007

PONTEIROS

Tudo está coberto,
percorrido, demarcado.
O tempo foi dinheiro.
Agora lhe sobra, apenas,
a fileira de relógios
por sobre o braço já curto.
Como se a soma dos ponteiros
pudesse alargar a vida.

(poesia classificada em 24 º lugar no I Prêmio Unifor de Literatura)